sábado, 27 de fevereiro de 2010

5 Ritos tibetanos


Tem este nome, uma série de exercícios retirados do livro "A Fonte da Juventude" de Petter Kelder, que prometem melhorar a aparência, recuperação da memória, além de proporcionar o alívio para males crónicos (sinusite, artrite, má digestão).
Essas curas, são reflexo do equilíbrio dos Chakras, já que todos exercícios tem influência na coluna vertebral. O objectivo dos ritos é normalizar a velocidade desses vórtices, até a média apresentada por indivíduos com cerca de 25 anos.
  • Os Ritos podem ser feitos pela manhã ou à noite, o que for mais conveniente.
  • Poderá ser também ser praticado nos dois horários.
  • No inicio o autor recomenda iniciar casa rito com repetições de apenas 3 vezes e ir aumentando diariamente.
  • Mas saiba que não é necessário executar os ritos mais que 21 vezes ao dia, a não ser que esteja muito motivado para isso. 
  • Faça os exercícios todos os dias, o máximo que você pode pular é um dia em cada semana.
  • Se os exercícios são feitos menos de seis dias por semana, os resultados serão muito reduzidos.
  • Se em certos dias o seu tempo é limitado, faça 3 repetições de cada exercício, isso leva menos de cinco minutos.
  • Para obter o benefício máximo, faça os exercícios antes do café da manhã, se possível.
  • Se você estiver muito "enferrujado", prepare-se para os "5 Ritos" começando a andar uma meia hora por dia, se possível.
Alguns exercícios são feitos no chão, sobre um tapete ou qualquer outro forro macio. Os lamas executam o exercícios sobre o que os acidentais chamam de "tapete de oração", com cerca de 60 centímetros de largura e 1,80 metro de comprimento. Ele é bem espesso, feito de lã e um tipo de fibra vegetal. Sua única função é proteger o corpo do frio. No entanto, costuma-se atribuir um sentido religioso a tudo que os lamas fazem, daí o nome de tapete de oração.
RITO 1
  • De pé, erecto, com os braços estendidos para os lados, na horizontal, AS PALMAS PARA BAIXO.
  • Em seguida, gire de um lado a outro até ficar um pouco tonto.
  • Lembre-se! é importante começar a girar partindo da esquerda para a direita. Em outras palavras, se você colocasse um relógio deitado no chão, teria de girar no seguindo os ponteiros deste.
  • De início, a maioria dos adultos não conseguem girar mais do que meia dúzia de vezes sem ficar bastante tonto, e você não deverá tentar mais do que isso.
  • Se tiver vontade de sentar ou deitar para se recuperar da tontura, faça-o à vontade.
  • Então nas primeiras vezes, pratique o rito somente até sentir uma ligeira tontura. C
  • om o tempo, à medida que for fazendo todos os cinco ritos, você será capaz de girar cada vez mais vezes, sentindo menos desconforto.
Respiração:
  • A respiração tem que fluir, não a segure, inspire e expire naturalmente.
A velocidade não é necessária, faça como o seu corpo aguentar.
Para diminuir a tontura, você pode agir como os dançarinos ou patinadores. Antes de começar a girar, focalize a vista num único ponto a sua frente. À medida que for começando a girar, continue fixando esse ponto até onde for possível. Ele acabará saindo do seu campo de vista. Quando isso acontecer, vire a cabeça bem rápido e volte a fixá-lo. Esse ponto de referência lhe permitirá ficar menos desorientado e menos tonto.

O giros em excesso superexcitam alguns dos vórtices, acabando por deixá-los esgotados. Tal prática tem o efeito de inicialmente acelerar o fluxo de energia vital, mas depois bloqueia. Não devemos cometer excessos, uma dúzia de giros é o suficiente para estimular os vórtices.

2º RITO

O segundo rito estimula ainda mais os sete vórtices. Ele também é muito simples.
  • A pessoa fica deitada de costas no chão, sobre um tapete
  • Uma vez deitado de costas, estenda os braços ao longo do corpo e vire as palmas das mãos para o chão, mantendo os dedos fechados.
  • Então, erga a cabeça do chão, encostando o queixo no peito.
  • Ao mesmo tempo, vá levantando as pernas, com os joelhos rectos, até ficarem na vertical.
  • Se possível, deixe as pernas descerem para trás, ficando sobre a cabeça, mas não dobre os joelhos.
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  • Depois, vagarosamente, abaixe a cabeça e pernas, mantendo os joelhos firmes, até voltar à posição inicial.
  • Se for incapaz de manter os joelhos perfeitamente rectos, só dobre-os o mínimo necessário. Mas, prosseguindo na prática, empenhe-se em manter as pernas sempre bem estendidas.
  • Deixe os músculos relaxarem e depois repita o rito.
Respiração:
  • Ao repetir, vá estabelecendo um ritmo mais lento em respiração.
  • Inspire profundamente quando estiver levantando as pernas e a cabeça, exale ao descê-las.
  • Inspire e exale sempre pelo nariz.
  • Entre as repetições, no relaxamento, continue respirando no mesmo ritmo.
  • Quando mais profundas as respirações, melhor.
Um dos lamas me contou que, quando iniciou a prática deste rito, ele era tão velho, fraco e decrépito que não tinha como manter as pernas rectas. Por isso, começou erguendo as pernas dobradas. Pouco a pouco foi ganhando mais elasticidade e, no final de três meses, já era capaz de esticá-las por completo

3º RITO

  • Ajoelhe-se no chão com o corpo erecto e os braços estendidos paralelamente ao corpo.
  • As palmas das mãos devem ficar encostadas na lateral das coxas.
  • Incline a cabeça para a frente, até o queixo tocar o peito.
  • Depois, atire a cabeça para trás, o máximo possível e, ao mesmo tempo, incline-se para trás, o máximo possível, arqueando o corpo.
  • Nesse movimento você se escorará nas mãos que se apoiam nas coxas.
  • Feito isso, volte à posição original até o queixo encostar no seu peito, não force, deixa ele cair apenas.
  • Comece de novo o rito.
Respiração:
  • Como no Rito 2, você deve estabelecer uma respiração ritmada.
  • Inspire profundamente quando arquear a espinha e exale ao voltar à posição erecta.
  • A respiração profunda é extremamente benéfica, por isso encha os pulmões o máximo que conseguir.


    4º RITO

    • Sente-se num tapete no chão com as pernas estendidas para a frente, deixando uma distância de uns quarenta centímetros entre os pés.
    • Mantendo o corpo erecto, coloque as palmas das mãos no chão, voltadas para a frente, ao lado das nádegas.
    • Depois, incline a cabeça, fazendo o queixo tocar o peito.
    • Em seguida, incline a cabeça para trás o máximo possível.
    • Ao mesmo tempo, erga o corpo de modo que os joelhos dobrem enquanto os braços permanecem rectos.
    • O tronco e as coxas deverão ficar rectos, horizontalmente em relação ao chão.
    • Os braços e as pernas estarão em posição perpendicular ao chão. 
    • Então, tensione todos os músculos do corpo que puder.
    • Por fim, relaxe ao voltar à posição inicial e descanse antes de repetir o exercício.
    • Velocidade não é importante, faça-o com calma, até se adaptar
    • Pode fazê-lo seguido sem parar.
    Respiração:


    • Inspire profundamente ao elevar o corpo
    • Segure a respiração durante a tensão dos músculos
    • Exale completamente enquanto voltar à posição inicial.
    • Continue respirando no mesmo ritmo no intervalo entre as repetições.
    5º RITO (O V invertido, a Cobra Yoga)

    • Deite-se de bruços no chão.
    • Em seguida, erga o corpo, apoiando-se nas palmas das mãos e dedos dos pés, que deverão ficar flexionadas.
    • Durante todo o rito, mantenha um distância de cerca de 40-50 centímetros entre os pés e entre as mãos.
    • Mantendo pernas e braços rectos, arqueie a espinha e leve a cabeça para trás o máximo possível.
    • Depois, dobrando-se nos quadris, erga o corpo até ele ficar como um "V" invertido.
    • Ao mesmo tempo, encoste o queixo no peito.
    • Volte à posição inicial e repita.

    • O ritmo talvez pareça difícil, mas garanto que, após uma semana de prática, você vai considerá-lo um dos mais simples.
    • Quanto o estiver executando com destreza, tencione os músculos por um instante, tanto no ponto mais alto como no mais baixo.
    • E, ao abaixar o corpo, procure encostá-lo de leve no chão.
    • Só volta à posição inicial - deitado de bruços- quando tiver completado todo o ciclo de repetições.
    Respiração:
    • Siga o mesmo padrão de respiração profundas e lentas que usou nos outro rito.
    • Inspire ao erguer o corpo e exale quando o abaixar.

    Sonha o que te atrevas a sonhar


    Sonha o que te atrevas a sonhar.
    Veja onde queres ir.
    Seja o que queiras ser.
    Viva.

    Fernão Capelo Gaivota

    Nunca desistam

    Nunca desistam
    Aconteça o que acontecer

    Nunca desistam

    Cultivem o coração
    demasiada energia no vosso país
    é utilizada a cultivar o intelecto
    em vez do coração

    Tenham compaixão
    Não só para com os vossos amigos
    mas para com todos os seres

    Tenham compaixão

    Trabalhem para a paz
    no vosso coração
    e no mundo

    Trabalhem para a paz
    e volto a dizer

    Nunca desistam

    Seja o que for que vos aconteça
    Seja o que for que vos rodeie

    Nunca desistam


    S.S. o XIV Dalai Lama

    sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

    As Sete Leis Espirituais do Sucesso

    Para praticar estas leis, e gradualmente ir-se habituando a elas e aos seus efeitos, aplique uma por cada dia da semana começando no Domingo com a
    Lei da Potencialidade Pura
    • crie tempo (30 min. de manhã e 30 min. à noite) para estar só, em silêncio, e simplesmente Ser
    • comungue com a natureza, observando algum dos seus elementos ou manifestações
    • pratique o não-julgamento, tanto em relação a situações como a pessoas
    Lei do Dar e do Receber
    • ofereça algo (por ex. um sorriso, um cumprimento, ou um desejo) a todas as pessoas que vir
    • receba e agradeça tudo o que a vida lhe oferece
    • dê e receba carinho, afeição, apreço, amor
    Lei do “Karma” ou da Causa e Efeito
    • pense, fale e aja sempre de modo positivo - útil, amável e verdadeiro 
    • esteja consciente do presente e das consequências (p/ si e p/ os outros) de cada escolha que faz 
    • peça orientação para elas, escutando a sua intuição e as mensagens do seu corpo
    Lei do Mínimo Esforço
    • pratique a aceitação de pessoas, situações, circunstâncias e eventos tal como são e ocorrem 
    • tome responsabilidade por tudo o que lhe acontece e não atribua culpas a nada nem a ninguém 
    • liberte-se da necessidade de defender o seu ponto de vista, e de querer convencer ou persuadir os outros.
    Lei da Intenção e do Desejo
    • liste todos os seus desejos, guarde a lista consigo, e leia-a de manhã e à noite 
    • confie, quer se realizem, quer não, lembrando-se que “nada acontece por acaso”
    • aceite o presente tal como ele é, libertando-se da necessidade de saber os resultados
    Lei do Desapego
    • dê a si próprio(a) e aos outros a liberdade de serem quem são
    • não force soluções para os problemas
    • aceite a incerteza e entre no campo de todas as possibilidades
    • antecipe a excitação que pode ocorrer a partir da sua abertura a uma infinidade de escolhas
    Lei do “Dharma” ou do Propósito da Vida
    • procure conhecer e contactar o seu Eu superior
    • abra-se a descobrir as suas qualidades e os seus talentos únicos
    • pergunte como pode melhor servir e ajudar
    (adaptado dum livro com o mesmo nome de Deepak Chopra)

    quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

    Abandonar o apego ao resultado

    Esta lei diz que, para obter qualquer coisa no universo físico, você tem que abandonar o seu apego a ela.
    Isso não significa que você desista da intenção de criar o seu desejo.
    Você desiste é do seu apego ao resultado.
    Isso é uma coisa muito poderosa.
    No momento em que abandonar o seu apego ao resultado, combinando por um lado intenção com desprendimento ao mesmo tempo, você vai ter o que você deseja.
    Qualquer coisa que você queira pode ser adquirida através do desapego, , porque o desprendimento é baseado na crença inquestionável no poder do seu verdadeiro eu.
    Apego vem da consciência de pobreza, porque é sempre apego aos símbolos.
    Desapego é sinónimo de consciência da riqueza, porque, com despreendimento há liberdade para criar.
    Verdadeira consciência de abundância é a capacidade de ter o que quiser, sempre que quiser, e com o mínimo esforço.
    Para ser consciente dessa experiência você tem que ser consciente da sabedoria da incerteza.
    Na incerteza encontrará a liberdade para criar tudo o que quizer.
    - Deepak Chopra


    terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

    Há sempre um passo a dar


    HÁ SEMPRE UM PASSO A DAR, UMA PROVA A SUPERAR, UM DEGRAU A GALGAR, UM LAÇO A DESATAR.
    (Trigueirinho)

    Nosso maior medo

    “Nosso maior medo não é o de ser inadequado, nosso medo mais profundo é sermos incomensuravelmente poderosos.
    É a nossa luz, não a nossa sombra, que mais nos amedronta.
    Perguntamo-nos: ‘Quem sou eu para ser brilhante, lindo, talentoso e fabuloso?’
    Na verdade, quem é você para não o ser?
    Você é um filho de Deus.
    Diminuir-se não ajuda o mundo.
    Não há nada de nobre em se encolher para evitar que os que o cercam não se sintam inseguros.
    Nascemos para brilhar, como fazem as crianças.
    Nascemos para manifestar a glória de Deus que está em nós.
    Ela não existe apenas em alguns, encontra-se em todos.
    E na medida em que permitimos que nossa própria luz brilhe, inconscientemente damos permissão aos outros para que façam o mesmo.
    Ao nos livrarmos do nosso medo, a nossa presença automaticamente liberta os outros.”
    Marianne Williamson. (erradamente atribuído a Mandela)

    quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

    Porque gritamos ?

    "Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:


    -Porque é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
    -Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
    Mas, por que gritar quando a outra pessoa está a seu lado? Questionou novamente o pensador.
    - Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.
    E o mestre volta a perguntar:
    -Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
    Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.

    Então ele esclareceu:
    Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
    O facto é que quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para cobrir esta distância precisam de gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais alto terão que gritar para se ouvirem um ao outro, através da grande distância.
    Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas? Elas não gritam. Falam suavemente. E porquê? Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre eles é pequena. Às vezes os seus corações estão tão próximos que nem falam, somente sussuram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer de sussurar, apenas se olham, e basta. Os seus corações entendem-se.
    É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

    Por fim, o pensador conclui, dizendo:
    -Quando vocês discutirem, não deixem que os vossos corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta."

    Mahatma Gandhi

    terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

    Quando me amei de verdade

    Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exacto. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome: Auto-estima.

    Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é Autenticidade.

    Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de Amadurecimento.

    Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é Respeito.

    Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável: Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama Amor-próprio.

    Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projectos megalómanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é Simplicidade.

    Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas vezes menos. Hoje descobri a Humildade.

    Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e me despreocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é Plenitude.

    Quando me amei deverdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
    Tudo isso é Saber viver!!!

    (Charles Chaplin)

    quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

    A felicidade exige valentia.

    Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
    mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo,
    e posso evitar que ela vá à falência.

    Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
    incompreensões e períodos de crise.

    Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
    e se tornar um autor da própria história.

    É atravessar desertos fora de si,
    mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

    É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

    Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

    É saber falar de si mesmo.

    É ter coragem para ouvir um "não".

    É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

    Pedras no caminho?
    Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

    Fernando Pessoa

    WORKSHOP DE EFT


    Na senda do mago que há em nós, parecemos tropeçar nas nossas próprias emoções, medos, fobias, sintomas psico-somáticos que muitas vezes derivam em doenças graves.
    Na base está o medo, mas ele toma múltiplas formas: angústias, tristeza, raiva, etc. Será que se consegue ir à raíz destes problemas, banir todos esses parasitas do nosso sistema físico e mental?
    Surgiu há pouco mais de 20 anos uma técnica descoberta acidentalmente por um médico que tratava uma fobia de água, sem grande sucesso há mais de um ano. Para seu espanto, a massagem dum ponto de acupunctura bastou para a fobia (com mais de 30 anos) desaparecer instantâneamente. Investigações suas levaram-no à descoberta dum sistema que agora foi simplificado e que permite à maioria das pessoas resolver a maioria dos seus traumas, bloqeios psicológicos e até muitos sintomas e doenças físicas.

    O que é a EFT ?

    É a inicial de Emotion Freedom technique ou Técnica de Libertação Emocional, também conhecida como "acupunctura sem agulhas". Utiliza batimentos suaves numa série simples de pontos, e a repetição dagumas afirmações específicas donde resulta mudanças emocionais e físicas positivas.
    Também é conhecida pela "penicilina da psicologia" dada a facilidade e rapidez com que melhora estados alterados ou bloqueios (como as fobias), sem recurso a remédios, dietas, qualquer tipo de hipnose ou sugestão.


     Vantagens em relação a outras terapias:
    •  Muito fácil de aprender
    •  O paciente não tem de reviver o passado para o curar
    •  Não requer agulhas, medicação, exercícios ou jejuns
    •  Pode ser feita a qualquer hora, em qualquer lugar, durante o tempo que se queira.
    •  Não tem contra-indicações nem efeitos secundários
    •  Pode ser usada em complemento doutras terapias
    •  É muito rápido a actuar
    •  É de efeitos duradouros
    •  Pode ser auto-aplicado
    •  Funciona à distância
    •  Funciona com animais
    •  FUNCIONA ONDE, POR VEZES, NADA MAIS FUNCIONA

    WORKSHOP 1º Nível

    Durante um dia serão administrados os conhecimentos básicos, com realce na prática sobre alguns problemas dos participantes.
    Levarão tambem algumas sugestões de exercícios para cimentarem a aprendizagem e prepararem o aprofundamento desta técnica no segundo nível.

    Data : 13 FEV 2010 (das 10-13, 15-18 h)
    Valor: 20€/ participante
    Local: Cortegaça
    Inscrição: Por Email: sesopi@gmail.com ou por Tel. 936 959 200/ 965 590 609

    Acerca do facilitador:
    Sérgio Pinho dedicou-se há cerca de 20 anos à pesquisa de técnicas alternativas de saúde, através do Shiatsu, da Alimentação natural, da acupunctura, do Reiki e do Toque Quântico. Facilitou alguns workshops nessas áreas e na EFT, onde teve formações em 2008. Há quase dois anos dá consultas.

    PROGRAMA
    Fundamentos:
    •  Localização dos pontos
    •  A receita básica
    Práticas rotativas:
    •  Dores
    •  Estados de ansiedade
    •  Medos ou fobias
    •  Mau hábito ou vÍcios
    Experimentar o potencial de:
    • Pacificação interior
    • Um bom dia
    • Melhores relacionamentos
    • Abundância
    Neste nível aprenderão ainda:
    • a tornear os bloqueios e auto-boicote
    • a descobrir o busílis dos problemas
    • como funciona à distância
    • como aplicar em animais
    • como ensinar ou aplicar a crianças

    Será fornecido:
    Um manual com as técnicas aprendidas, uma sinopse e acompanhamento dos vários exercícios e mapa dos pontos.
    Um manual com 25 casos reais
    Uma password para futuro acompanhamento on-line

      segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

      Sê a mudança — Faz a diferença — Partilha a paixão

      Depois do 11 de Setembro de 2001, pensamos que precisávamos duma nova forma de olhar para os problemas. Até agora, o que temos feito para resolver esses problemas, é uma metáfora para a violência. Usamos expressões como “guerra ao terrorismo, guerra às drogas,guerra à pobreza, guerra à sida, tudo é uma guerra”. Temos activistas da paz que, estranhamente, são activistas muito zangados, e é por isso que esse activismo pela paz realmente não funciona. Porque eles vão perturbar outras pessoas, essas pessoas ficam zangadas com eles, e eles ficam zangados e, ao fim, temos activistas pela paz juntar-se à turbulência de ódios no mundo.
      Se a consciência é um campo, e isso as pessoas estão a tomar consciência, que a consciência é um campo que a nossa mente faz parte duma mente superior, então fica claro que cada mente que está em paz, acrescenta paz ao mundo. Então, se vocês estão em paz, vocês são também a paz do mundo. Isso é uma ideia tão simples, que se tiverem a massa crítica de pessoas que estão numa mudança pessoal, que fiquem em paz, o mundo ficará mais em paz.
      Há muitos modelos teóricos para explicar isso. Na evolução biológica, há um novo pensamento que está a tomar forma. A evolução normalmente faz-se gradualmente mas, de vez em quando, há um enorme salto de criatividade. Esses períodos de criatividade são por vezes chamados de “elos perdidos” ou períodos de “desequilíbrio pontual”, montes de teorias interessantes sobre como essa criatividade acontece na evolução.
      Por isso, na transição dos anfíbios para as aves, observa-se um salto quântico, temos os anfíbios e depois temos as aves, num salto de criatividade da mãe natureza. Similarmente, na transição dos primatas para os humanos, existe um salto de criatividade, 99% do nosso DNA é similar aos chimpanzés, mas nós somos muito diferentes dos chimpanzés, é um salto na consciência da natureza, um salto de criatividade na consciência da natureza.
      Se falar com algum biólogo de evolução, eles estão sugerindo que o período que estamos a viver agora é provavelmente a oportunidade para o próximo salto na evolução da humanidade. O sufi Drumi disse “quando eu morrer eu verei os anjos, mas quando morrer para os anjos o que me tornarei não consigo imaginar”. Porque a imaginação é realmente um dos atributos da mente cósmica, da mente da Natureza. E de tempos a tempos, em períodos de caos e “desiquilibrium” e confusão, cria o necessário clima de incerteza que permite que ocorra o salto.
      Um dos exemplos comuns de criatividade na natureza é o diário exemplo da metamorfose, quando uma lagarta se transforma em borboleta. É muito interessante o que acontece. Num certo estágio do seu desenvolvimento, a lagarta consome mais do que precisa, consome mais do que as suas necessidades metabólicas, o que devia ser uma metáfora também para todos nós. E quando o consumo excede o metabolismo,… o corpo da lagarta começa a morrer.
      Mas dentro do corpo da lagarta, aqui e ali, existe células às quais os cientistas se referem, acreditem ou não, como células imaginais, porque elas estão imaginando algo, elas estão a imaginar uma transformação. E quando as células do sistema imunitário da lagarta vêm essas células dizem para si mesmas, essas células não pertencem aqui, não agem como nós. De facto se olharem para o metabolismo dessas células é lento, como se estivessem a meditar, e imaginando ao mesmo tempo. Por isso as celas imunitárias atacam as células imaginais e elas não respondem, como se elas tivessem a escolha da sabedoria. E depressa acontece isto: as células imunitárias desistem, e as células imaginais começam a grupar-se em aglomerados (clusters). Um aglomerado aqui, outro ali, outro num outro lugar, e os aglomerados de células imaginais começam-se a comunicar uns com os outros. E também, enquanto se comunicam entre elas e crescem em número, começam a usar o corpo moribundo da lagarta, como a sua sopa nutritiva, que fica o meio nutritivo no qual as células imaginais crescem e florescem e se comunicam. E um dia, a conectividade dos clusters das células imaginais chega a um ponto a que os cientistas chamam de … massa crítica. E nesse dia, a magia acontece: há um gene com o código de informação, residente algures no corpo da lagarta, e sem significado até esse dia, e nesse dia acorda e tem todo o código de informação da criação da borboleta. E logo a borboleta emerge e literalmente consumiu toda os bocadinhos nutritivos da lagarta moribunda, que desaparece e a borboleta emerge. Sai com asas e voa.
      E a razão porque estou a partilhar esta metáfora convosco – primeiro de tudo, este é um grande exemplo de criatividade na Natureza, porque a borboleta não tem semelhança com a lagarta, a borboleta não é apenas um verme com asas, é uma nova criatura. Tem asas claro, mas tem também um novo corpo, um novo sistema muscular, um novo coração, novos olhos, novas antenas, novo metabolismo, porque tem de voar, tem de ter um metabolismo rápido em relação ao das lagartas, que é mais lento. Por isso muitas coisas acontecem em sincronia, o que tem de ser coordenado, o que precisa de criatividade, não o tipo de criatividade que se encontra no computador, não há saltos de criatividade em sincronismo nos programas, que são baseados em algoritmos, isto é totalmente próprio da criatividade natural.
      E então temos uma nova criatura. Os biólogos que primeiro me explicaram isso disseram-me: é como se levássemos a bicicleta a reparar e quando o fôssemos buscar tivéssemos um caça a jacto. E o dono da loja nos dissesse: “Isso foi o que sobrou”. É um salto quântico de criatividade.

      Há muitas razões porque estou a partilhar esta metáfora convosco, primeiro porque é um facto biológico. A segunda coisa é que há uma coisa interessante sobre esse código genético que permite as asas à borboleta é que o mesmo gene comanda o batimento do coração humano. Isso é um facto muito interessante, que o mesmo gene que contém o código sobre as asas da borboleta seja o mesmo que permite que o vosso coração bata. Não é estranho que a Natureza descubra algo há 300 milhões de anos e depois se diga: “vou guardar isto e um dia vou pô-lo no coração humano, porque é lá que as asas estão, onde está o amor, a compaixão, onde está o desjo de transformação”.
      Por isso neste momento, nos vossos corações, está a mesma informação que a Natureza usa para fazer lagartas e insectos voarem. Talvez nós estejamos prontos para esse salto na evolução, para voar.
      E a última razão para partilhar esta metáfora convosco é que mesmo aqui, nesta sala, temos um aglomerado de células imaginais. Nós estamos a dizer que não estamos felizes com o mundo que nos espera, com todas as guerras que estão a ser travadas, com a destruição da Natureza que está a acontecer, com a extrema disparidade económica no mundo (50% do mundo vive com menos de 2 dólares/dia, e 20% destes com menos de 1 dólar/dia), com a extrema e abjecta pobreza, e ao mesmo tempo com tanta injustiça no mundo. E nenhuma das velhas soluções realmente resultaram. E que talvez a Natureza nos esteja a pedir para vermos o que ela faz quando se transforma. A Natureza imagina, a Natureza permite que as células imaginais se agrupem, a Natureza conecta-as e finalmente transforma, faz o salto quântico. E muita gente pensa que a consciência trabalha da mesma forma. Estamos aqui num aglomerado de células imaginais nesta sala, há aglomerados de células imaginais por todo o mundo, iguais à desta sala, e talvez esteja na hora de nos conectarmos uns com os outros e atingir aquela massa crítica que ofereça soluções criativas para os problemas do mundo.

      Por isso nós mudamos de discurso, para um de criatividade, de amor, de compaixão,… de conectividade. Por isso chegamos a 3 slogans para a Aliança para uma nova Humanidade.
      O primeiro é “Sê a mudança que queres ver no mundo”, por isso se queres ter paz no mundo, tens de ter paz em ti mesmo. Número dois: “Faz uma diferença significativa, fazendo algo”, agindo, porque amor sem ação não tem real significado, e ação sem amor é irrelevante, precisamos das duas. Por isso “Sê a mudança” e “Faz a diferença” e a terceira “Partilha a tua paixão com os outros” para que possamos criar a massa crítica.
       
      (retirado do filme "Be the Change" - Sê a mudança - Deepak Chopra - 1ª e 2ª partes de 3)