sábado, 27 de fevereiro de 2010

5 Ritos tibetanos


Tem este nome, uma série de exercícios retirados do livro "A Fonte da Juventude" de Petter Kelder, que prometem melhorar a aparência, recuperação da memória, além de proporcionar o alívio para males crónicos (sinusite, artrite, má digestão).
Essas curas, são reflexo do equilíbrio dos Chakras, já que todos exercícios tem influência na coluna vertebral. O objectivo dos ritos é normalizar a velocidade desses vórtices, até a média apresentada por indivíduos com cerca de 25 anos.
  • Os Ritos podem ser feitos pela manhã ou à noite, o que for mais conveniente.
  • Poderá ser também ser praticado nos dois horários.
  • No inicio o autor recomenda iniciar casa rito com repetições de apenas 3 vezes e ir aumentando diariamente.
  • Mas saiba que não é necessário executar os ritos mais que 21 vezes ao dia, a não ser que esteja muito motivado para isso. 
  • Faça os exercícios todos os dias, o máximo que você pode pular é um dia em cada semana.
  • Se os exercícios são feitos menos de seis dias por semana, os resultados serão muito reduzidos.
  • Se em certos dias o seu tempo é limitado, faça 3 repetições de cada exercício, isso leva menos de cinco minutos.
  • Para obter o benefício máximo, faça os exercícios antes do café da manhã, se possível.
  • Se você estiver muito "enferrujado", prepare-se para os "5 Ritos" começando a andar uma meia hora por dia, se possível.
Alguns exercícios são feitos no chão, sobre um tapete ou qualquer outro forro macio. Os lamas executam o exercícios sobre o que os acidentais chamam de "tapete de oração", com cerca de 60 centímetros de largura e 1,80 metro de comprimento. Ele é bem espesso, feito de lã e um tipo de fibra vegetal. Sua única função é proteger o corpo do frio. No entanto, costuma-se atribuir um sentido religioso a tudo que os lamas fazem, daí o nome de tapete de oração.
RITO 1
  • De pé, erecto, com os braços estendidos para os lados, na horizontal, AS PALMAS PARA BAIXO.
  • Em seguida, gire de um lado a outro até ficar um pouco tonto.
  • Lembre-se! é importante começar a girar partindo da esquerda para a direita. Em outras palavras, se você colocasse um relógio deitado no chão, teria de girar no seguindo os ponteiros deste.
  • De início, a maioria dos adultos não conseguem girar mais do que meia dúzia de vezes sem ficar bastante tonto, e você não deverá tentar mais do que isso.
  • Se tiver vontade de sentar ou deitar para se recuperar da tontura, faça-o à vontade.
  • Então nas primeiras vezes, pratique o rito somente até sentir uma ligeira tontura. C
  • om o tempo, à medida que for fazendo todos os cinco ritos, você será capaz de girar cada vez mais vezes, sentindo menos desconforto.
Respiração:
  • A respiração tem que fluir, não a segure, inspire e expire naturalmente.
A velocidade não é necessária, faça como o seu corpo aguentar.
Para diminuir a tontura, você pode agir como os dançarinos ou patinadores. Antes de começar a girar, focalize a vista num único ponto a sua frente. À medida que for começando a girar, continue fixando esse ponto até onde for possível. Ele acabará saindo do seu campo de vista. Quando isso acontecer, vire a cabeça bem rápido e volte a fixá-lo. Esse ponto de referência lhe permitirá ficar menos desorientado e menos tonto.

O giros em excesso superexcitam alguns dos vórtices, acabando por deixá-los esgotados. Tal prática tem o efeito de inicialmente acelerar o fluxo de energia vital, mas depois bloqueia. Não devemos cometer excessos, uma dúzia de giros é o suficiente para estimular os vórtices.

2º RITO

O segundo rito estimula ainda mais os sete vórtices. Ele também é muito simples.
  • A pessoa fica deitada de costas no chão, sobre um tapete
  • Uma vez deitado de costas, estenda os braços ao longo do corpo e vire as palmas das mãos para o chão, mantendo os dedos fechados.
  • Então, erga a cabeça do chão, encostando o queixo no peito.
  • Ao mesmo tempo, vá levantando as pernas, com os joelhos rectos, até ficarem na vertical.
  • Se possível, deixe as pernas descerem para trás, ficando sobre a cabeça, mas não dobre os joelhos.
  •  
  •  
  •  
  •  

  • Depois, vagarosamente, abaixe a cabeça e pernas, mantendo os joelhos firmes, até voltar à posição inicial.
  • Se for incapaz de manter os joelhos perfeitamente rectos, só dobre-os o mínimo necessário. Mas, prosseguindo na prática, empenhe-se em manter as pernas sempre bem estendidas.
  • Deixe os músculos relaxarem e depois repita o rito.
Respiração:
  • Ao repetir, vá estabelecendo um ritmo mais lento em respiração.
  • Inspire profundamente quando estiver levantando as pernas e a cabeça, exale ao descê-las.
  • Inspire e exale sempre pelo nariz.
  • Entre as repetições, no relaxamento, continue respirando no mesmo ritmo.
  • Quando mais profundas as respirações, melhor.
Um dos lamas me contou que, quando iniciou a prática deste rito, ele era tão velho, fraco e decrépito que não tinha como manter as pernas rectas. Por isso, começou erguendo as pernas dobradas. Pouco a pouco foi ganhando mais elasticidade e, no final de três meses, já era capaz de esticá-las por completo

3º RITO

  • Ajoelhe-se no chão com o corpo erecto e os braços estendidos paralelamente ao corpo.
  • As palmas das mãos devem ficar encostadas na lateral das coxas.
  • Incline a cabeça para a frente, até o queixo tocar o peito.
  • Depois, atire a cabeça para trás, o máximo possível e, ao mesmo tempo, incline-se para trás, o máximo possível, arqueando o corpo.
  • Nesse movimento você se escorará nas mãos que se apoiam nas coxas.
  • Feito isso, volte à posição original até o queixo encostar no seu peito, não force, deixa ele cair apenas.
  • Comece de novo o rito.
Respiração:
  • Como no Rito 2, você deve estabelecer uma respiração ritmada.
  • Inspire profundamente quando arquear a espinha e exale ao voltar à posição erecta.
  • A respiração profunda é extremamente benéfica, por isso encha os pulmões o máximo que conseguir.


    4º RITO

    • Sente-se num tapete no chão com as pernas estendidas para a frente, deixando uma distância de uns quarenta centímetros entre os pés.
    • Mantendo o corpo erecto, coloque as palmas das mãos no chão, voltadas para a frente, ao lado das nádegas.
    • Depois, incline a cabeça, fazendo o queixo tocar o peito.
    • Em seguida, incline a cabeça para trás o máximo possível.
    • Ao mesmo tempo, erga o corpo de modo que os joelhos dobrem enquanto os braços permanecem rectos.
    • O tronco e as coxas deverão ficar rectos, horizontalmente em relação ao chão.
    • Os braços e as pernas estarão em posição perpendicular ao chão. 
    • Então, tensione todos os músculos do corpo que puder.
    • Por fim, relaxe ao voltar à posição inicial e descanse antes de repetir o exercício.
    • Velocidade não é importante, faça-o com calma, até se adaptar
    • Pode fazê-lo seguido sem parar.
    Respiração:


    • Inspire profundamente ao elevar o corpo
    • Segure a respiração durante a tensão dos músculos
    • Exale completamente enquanto voltar à posição inicial.
    • Continue respirando no mesmo ritmo no intervalo entre as repetições.
    5º RITO (O V invertido, a Cobra Yoga)

    • Deite-se de bruços no chão.
    • Em seguida, erga o corpo, apoiando-se nas palmas das mãos e dedos dos pés, que deverão ficar flexionadas.
    • Durante todo o rito, mantenha um distância de cerca de 40-50 centímetros entre os pés e entre as mãos.
    • Mantendo pernas e braços rectos, arqueie a espinha e leve a cabeça para trás o máximo possível.
    • Depois, dobrando-se nos quadris, erga o corpo até ele ficar como um "V" invertido.
    • Ao mesmo tempo, encoste o queixo no peito.
    • Volte à posição inicial e repita.

    • O ritmo talvez pareça difícil, mas garanto que, após uma semana de prática, você vai considerá-lo um dos mais simples.
    • Quanto o estiver executando com destreza, tencione os músculos por um instante, tanto no ponto mais alto como no mais baixo.
    • E, ao abaixar o corpo, procure encostá-lo de leve no chão.
    • Só volta à posição inicial - deitado de bruços- quando tiver completado todo o ciclo de repetições.
    Respiração:
    • Siga o mesmo padrão de respiração profundas e lentas que usou nos outro rito.
    • Inspire ao erguer o corpo e exale quando o abaixar.

    Sem comentários:

    Enviar um comentário